13
Ago
Combatendo a Depressão
Definida pela Organização Mundial da Saúde como um transtorno mental comum caracterizado por tristeza e perda de interesse, a depressão já afeta mais de 300 milhões de pessoas no mundo, sendo o Brasil o país com maior número de adoecidos da América Latina, somando mais de 11 milhões.
A estimativa da OMS é que até 2020 a doença será a principal causa de afastamento do trabalho. Saiba como identificar e lidar com o diagnóstico no ambiente laboral.
Principais causas:
- Pressão e exigência exacerbadas;
- Situações estressantes por tempo prolongado;
- Assédio Moral;
- Assédio Sexual;
- Mau relacionamento interpessoal;
- Bullying;
- Falta de reconhecimento e recompensa;
- Horários mal distribuídos;
- Excesso de trabalho;
- Riscos acidentais laborais.
Sintomas:
- Baixa autoestima;
- Apatia;
- Agressividade;
- Prejuízo do sono;
- Mudança no apetite;
- Falta de interesse nas atividades laborais e nas relações pessoais;
- Dificuldade de concentrar-se no trabalho;
- Memória afetada;
- Cansaço e fadiga;
- Choro frequente;
- Absenteísmo;
- Queda da produtividade;
- Incapacidade ou dificuldade de realizar ou finalizar tarefas laborais.
Como lidar?
- O primeiro passo é identificar o quadro, para que haja intervenção na equipe como um todo, na cultura organizacional e no próprio funcionário acometido;
- A intervenção pode incluir palestras, reuniões e medidas de conscientização para que os colegas saibam lidar e ajudem a pessoa acometida a enfrentar a depressão da melhor forma possível;
- Pode haver a necessidade de remanejo de cargo, já que o funcionário com quadro depressivo apresenta dificuldade de concentração, produtividade, atenção, etc. Outra possibilidade da empresa é custear o tratamento psicológico do funcionário.
- A empresa também deve intervir diretamente nos fatores de risco, promovendo um ambiente de trabalho com condições adequadas para contribuir com a melhora do funcionário e para evitar novos quadros de depressão no ambiente de trabalho;
- Usar empatia é essencial para que a pessoa se sinta acolhida e encorajada a enfrentar a situação.
Fonte: Blog Segurança do Trabalho (Revista Proteção - JUNHO/2018)