12 Set
CRESCE CADA VEZ MAIS A QUANTIDADE DE TRABALHADORES AFASTADOS POR TRANSTORNOS OSTEOMUSCULARES. A QUEM RECORRER?

O número de trabalhadores da fábrica afastados com transtornos osteomusculares vem só aumentado. São casos de dores na coluna, que levam a afastamentos de média duração (cinco a 15 dias). Já existem alguns casos de hérnia de disco, cujo afastamento tem sido por tempos tão prolongados quanto três a seis meses. Alguns deles passaram por cirurgias de descompressão do nervo da coluna e, embora feitas por cirurgiões especializados, mostraram no pós-operatório um alívio imediato, mas também insegurança dos trabalhadores em reassumir as funções.

ALTERNATIVAS: Colocar os trabalhadores que voltam ao trabalho em função compatível? Claro, essa alternativa tem sido executada durante os últimos dois anos, e, embora tenha garantido a quem voltou ao trabalho, a não ocorrência de recidivas, trouxe outro agavamento: os trabalhadores que permaneceram na função ficaram sobrecarregados porque seus colegas foram remanejados para funções mais leves. Além disso, depois de alguns remanejamentos internos, a fórmula já esgotou seu potencial, pois não há mais postos de trabalho nem vagas para tantos que se afastam.

Afastar pelo INSS, abrir vaga e contratar outras pessoas para aquelas funções? Esse procedimento passou a se mostrar como um beco sem saída quando a Previdência Social começou a liberar a volta das pessoas para o trabalho: como a vaga é apenas uma, alguém teria que ser demitido, o recém-admitido ou o que retornou da Previdência Social. 

Seleção rigorosa, somente contratando para aquelas funções indivíduos absolutamente sadios e fortes? Tem sido tentada, mas tem trazido uma grande dificuldade para o serviço médico, pois a maioria dos candidatos tem algum tipo de fragilidade física, sendo considerada inapta. Alguns poucos, de alta robustez, passaram a fazer o serviço de grande exigência, entrando numa armadilha profissional, de não poderem evoluir dentro da empresa pois a responsabilidade dos serviços pesados seria exclusiva deles. E que chateação: a empresa passa a ter que enfrentar problemas na Justiça do Trabalho por tirar a oportunidade igual de emprego.

Qual é a Solução? 

Chame a Ergonomia! O profissional de Ergonomia competente irá avaliar as exigências do trabalho. Saberá incluir nessa análise o gerente, o engenheiro do processo ou técnico da máquina, o técnico ou engenheiro de segurança, alguém da manutenção, e também operadores competentes. Após orientar tecnicamente os membros da equipe operacional citados, fará análise ergonômica junto com a equipe e, juntos, irão buscar as alternativas.

Muitas vezes descobrirão soluções de baixo custo, mas, em outras vezes, será necessário algum investimento financeiro, que se paga em pouco tempo. Junto com a gerência serão elaborados planos de ação. E, à medida em que as ações são desenvolvidas, os afastamentos vão reduzindo, as despesas com absenteísmo caem, o número de afastamentos vão reduzindo, as despesas com absenteísmo caem, o número de afastados na Previdência Social também diminui, as reclamatórias trabalhistas vão reduzindo gradativamente e o gerente e a supervisão passam a ter tranquilidade para programar e conseguir que seus empregados executem os programas de produção. 

Sem mistério e sem mágica, mas com um trabalho caracterizado por empenho e compromisso em melhorar as condições de trabalho, a ação ergonômica competente muda a empresa.

 

FONTE: REVISTA PROTEÇÃO - SETEMBRO2019

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